A forma mais simples de simplificar o uso do carrinho de bebés é... não usar.
Eu explico.
Não sou contra o apetrecho. Nós temos um. Andamos meses à procura de um em 2ª mão porque eu queria de uma marca específica, com características especificas, que quase custava o mesmo que um pequeno carro em 2ª mão se tivéssemos comprado novo nas lojas das especialidade. Encontramos um sr em Espanha que se queria desfazer do dele e nós aproveitamos. Não é o último modelo, nem tem os extras a funcionar perfeitamente, mas serve o propósito de transportar a criança quando é preciso.
Só que é preciso muito poucas vezes.
E das vezes em que é preciso transportar a criança em ambiente fora dos Centros Comerciais, a coisa torna-se muito parecida com uma gincana urbana. Senão vejamos.
Isto é a nossa rua. Parte dela, pelo menos. E é o caminho mais rápido para chegar ao nosso Centro de Saúde. Como podem ver, os postes dos candeeiros estão no meio do passeio que, já por si, é estreitinho. Para andar com o carrinho em cima dele, por vezes não passamos entre os postes e os muros das casas. Por causa dos ecopontos (lá mais ao fundo) temos de sair por completo do passeio e ir para a estrada. Para evitar o sobe/desce de passeio, então vamos pela estrada, com todos os perigos inerentes dessa situação. Então, depois deste sobe e desce, sobe e desce, ainda me criticam por eu gostar mais de andar com a criança no pano?
É que com ele no pano, onde eu consigo andar e passar, ele também passa, sem ser preciso andar na estrada ou por caminhos menos seguros.
Já num Centro Comercial, ou para ir a um restaurante, o carrinho pode ser muito útil. Mas sou sincera, com eles muito pequenos (até aos 4 meses, +/-), andar no pano protege-os muito mais, relaxa-os muito e sabe muito bem o aconchego e o afago dos cabelinhos deles.
Voltando à rua, eu acho que esta até nem é das piores, mas fico a pensar: e se fosse uma cadeira de rodas? Como é que alguém que não tivesse ajuda de outra pessoa, conseguiria andar neste passeio com uma cadeira de rodas?
Não conseguia.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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2 comentários:
Olá. Concordo com o seu ponto de vista e entristece-me que ainda tenhamos de pôr estas questões da mobilidade - seja no caso dos carros dos bebés seja cadeiras de rodas... - no meu caso também pouco usei o carrinho do meu filho. Preferia sempre andar com ele ao colo. Usei mais quando tinha de ir às compras e punha-as no cesto por baixo do carro.
Experimenta com um carrinho de gémeos, em que nem podes pensar no pano como alternativa!!!
E moro na Baixa da Serra, foi maior aventura da minha vida... ao ano e meio já tinhamos vendido o carro que nos havia custado uma pequena fortuna!!!
LOL
Como te entendo.
Acrescentemos ainda que todos os projectos urbanisticos, mais ou menos recentes, têm estas indicações como obrigat´rias no seu desenho.
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