sábado, 20 de novembro de 2010

Há escolas assim...

Se há mais de um mês eu debatia-me com a guerra dos legumes, passado este tempo a coisa foi alterada de forma tão drástica que não posso deixar de vir aqui falar nisso.
É que do nem pensar em haver legumes à 2ª feira passamos a poder levar os nossos substitutos da carne, com um grande à vontade. Porque, embora em minoria, havia já 1 criança na sala do petiz que o fazia, o que facilitou a nossa vida.

Não é muito complicado para a creche aceitar estas pequenas alterações de ementa. Afinal, é só pegar naquilo que vem nas caixas bem identificadas com o nome da criança e em vez de pôr a carne no prato, botam o conteúdo da dita cuja caixa. Não lhes custa nada. Custa-nos a nós, que temos de seguir a ementa, preparar a alternativa de véspera, levar e trazer a caixinha... Mas, isto será algo que o "slow parent" de hoje em dia faça? Será que um pai despreocupado não seria mais feliz simplesmente aceitando a comida que a mensalidade da creche paga?

Pois.

Não.

Se quiserem perceber porquê de forma divertida, vejam isto. E engane-se quem pensa que isto é o que se passa nos Estados Unidos, que cá temos uma agro-pecuária muito mais salutar! Quem já alguma vez visitou ou sequer passou por uma vacaria sabe bem que não é assim! Quanto mais a procura, mas pressa de que os animais cresçam rápido, a todo o custo, para que dê lucro. E isso é verdade aqui, na França, na Austrália ou no Brasil!

O pai descontraído é o pai interessado, que se envolve em todas as facetas da vida do seu pequeno, mesmo (e especialmente) se está a maior parte do tempo longe dele. É também o pai que se preocupa em fazer a sua parte para que o seu filho possa viver num planeta, ainda assim, não totalmente degradado. ASs questões ambientais já não são só tema exclusivo de ambientalistas, mas de todos nós.

Enfim, como a Beata Madre Teresa de Calcutá diz (ou escreveu): O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.

Por isso, agradecemos à CAI a disponibilidade em aceitar as fraldas reutilizáveis do Gabriel e aceitar que levemos a "nossa" comida, para que pelo menos durante mais uns tempos, ele coma de forma saudável e sustentável.

Vocês deviam ser a regra, e não a excepção que a confirma! :)