sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E já agora...


Com muitos beijinhos cheios de carinho!

Menino ou menina...

É mais a preguiça que tem abundado que o tempo que tem faltado para escrever por aqui. No entanto, quando leio algo tãããoooo giro e com o qual me identifico tanto, é impossível não transcrever.
Foi retirado do blog da Mary e é simplesmente delicioso. E nós, como pessoas que andam nos treinos para os "round 2", concordamos plenamente!

Cá vai! (imagem retirada de http://www.homemsonhador.com/Politica.html)

Pró menino e prá menina
Porque esta semana temos ecografia das 21 semanas, e vamos poder, em princípio, se Sua Excelência permitir, saber o sexo do nosso baby novo, aqui ficam as minhas considerações sobre o assunto.
A 2a gravidez é bem diferente da 1a em algumas coisas (não muitas), e esta é uma delas.
Começamos com as reacções dos outros.
Como seria de esperar, seguindo a tradição bem portuguesa do "casalinho" (termo mais irritante, vamos ser honestos), são poucas as almas que não me perguntam "então agora vem a menina?", como se de uma obrigação se tratasse. Se à primeira é completamente indiferente, à segunda, não tem nada que enganar. Vir outro rapaz será estragar a hipótese do casalinho, e isso, meus senhores, não é bonito.
Sejamos sinceros, eu enquanto Mary, quero qb que seja uma menina. Para fazer o casalinho? Não, porque, como li num comentário genial num blog alheio, "não estou a pensar fazer criação", pelo que não preciso de um casal para coisa nenhuma.
Enquanto mãe, quero muito que venha um rapaz.
Passo a explicar.
Desde que engravidei desta segunda vez desenvolvi duas teorias opostas, que me vão permitir ficar igualmente feliz no dia em que souber o sexo deste baby.
Olhando à minha volta, acho que uma filha faz falta a qualquer mulher. Ah e tal, e os rapazes são mais chegados às mães (se é assim, nem quero pensar numa menina, que o meu rapaz é tão agarrado a mim que nem sei, uma miúda nem lhe devo por a vista em cima), e isso é tudo muito bonito, mas enquanto são crianças.
Depois crescem, e as mães envelhecem. E precisam de ajuda para escolher roupas adequadas a determinadas ocasiões, e precisam de opinião para mudar de visual, e precisam de companhia quando se sentem em baixo, e precisam de mandar bitaites a torto e a direito (é inato, está na massa do sangue das mães) em casa dos filhos e isso não funciona quando apenas se tem noras. Todas as mães que eu conheço que tem o famoso casalinho ou filhos rapazes e apenas 1 rapariga, acabam por contar muito mais com a ajuda da filha do que dos rapazes.
E nos casamentos, qual a mãe que tem mais protagonismo? A mãe da noiva.
E quando chegam os netos, em casa de quem os deixamos mais facilmente e com mais à vontade? Em casa das avós maternas.
Esperta foi a minha mãe, que à falta de 1, teve logo 3.
Por tudo isto e muito mais, eu sempre disse que se tivesse filhos de um só sexo, preferia que fossem raparigas. Como isso não vai ser possível, gostava de ter pelo menos uma.
E como não penso ficar por aqui, não precisa de vir a miúda agora, mas para o próximo a pressão, há que admitir, será muita.

Por outro lado, enquanto mãe, e acho que acontece a todas, não me vejo nada mãe de uma rapariga. Não sei o que isso é, e no meu íntimo acho que nasci para ser mãe de rapazolas, para jogar à bola todos os dias, para ter brincadeiras parvas e brutas, para fazer braços de ferro e não me preocupar com laços e bandoletes.

Por eles, espero que seja outro rapaz. Fazendo uma diferença de idades tão pequena, acho que vai ser muito mais giro pela vida fora.
Sendo um rapaz e uma rapariga, acho que há mais probabilidade de se virem a separar na adolescência.
Penso nos "casalinhos de irmãos" mais crescidos, e vejo que aqueles que continuam a dar-se o fazem, em parte, porque os respectivos cônjuges se dão bem também. Ora eu dou-me com as minhas irmãs, e combinamos cenas, e telefonamos, tudo à margem dos maridos.
Não quer dizer nada, eu sei, mas acho que dois rapazes tem mais probabilidade de serem os melhores amigos, hão-de sempre ter-se um ao outro para ir ao futebol e ir beber uma jola depois do trabalho.

A tudo isto, posso juntar a minha intuição maternal.
Eu tenho um feeling tão grande, mas tão grande, que há dias em que tenho a certeza absoluta que é rapariga, e outros em que juro a pés juntos que vem daí um rapaz.

Isto tudo para concluir, que sim malta, tal qual da 1a vez, o sexo é completamente indiferente.
O importante - olha o cliché - é que venha com saúde. Mai nada.


PS: é menina! :) Parabéns Mary!!! :D