segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pais de fim-de-semana sem stress.... e sem filhos!! Parte 2

A concretização de um sonho

Claro que só por si um fim-de-semana com o marido em Londres é algo para celebrar e agradecer. Mas juntar a isso a realização de um sonho de há já alguns anos... foi o cúmulo da felicidade!

Onde?! No Duke of York Theatre.





A ver o quê?! Jeeves and Wooster in Perfect Nonsense!!







E porquê?! Porque é assim. E assim. :)



 Não basta ter tido a experiência de um teatro Londrino, que já de si é fantástica, como ainda ter tido a experiência de falar com os actores no final, pedir para autografarem o programa e, já agora, porque não, tirar uma foto com o meu actor britânico favorito Mathew Macfadyen, que muita gente conhece como Mr Darcy do filme Orgulho e Preconceito.



E que simpático que ele é!!

Foi uma noite memorável! Inesquecível! Magnifica!

E claro que só poderia ter acontecido na companhia do melhor maridinho que alguém poderia desejar ter. Ou não aturaria estar mais de meia hora no frio à espera de um actor que a mulher sonhava há anos ver ao vivo! Keira Knightley despacha-te a fazer uma peça de teatro para eu retribuir o favor!! :D



Depois de uma noite destas, passar a pé pelas ruas do Soho, sentir a atmosfera de festa de quem sai dos teatros satisfeito com o que viu, de quem às 11 da noite já está com várias pints de cerveja em cima... enfim, toda a agitação, toda a animação da noite londrina. Fenomenal!

Domingo, dia de regressar à realidade. Mas estávamos na mesma rua do British Museum, grátis, ainda por cima! Como não passar umas  horas lá dentro?!
British Museum

Não era suposto isto estar na Ilha de Páscoa?












O marido bem que se queixa do crime de receptação do referido museu, que tem grande parte dos frescos do Parthenon, colossais estátuas Assírias, múmias Egípcias.... E a Pedra da Roseta! Mas, enfim, se não estivessem ali não as teríamos visto... lógico!
Panata!


E, enfim, no café do museu havia pasteis de nata. Com o nome de Panata. Claro que não nos atrevemos a provar... Mas não deixa de ser interessante como a receptação vai até ao nível da culinária neste Museu. ;)



Não houve tempo para muito mais, a não ser almoçar (restaurante Italiano! Café a sério!!), comprar uns recuerdos e começar a longa viagem até ao aeroporto de Stanstead para voltarmos a ver os nossos piolhos.

Tivemos muitas saudades deles?! Oh, claro que sim! Falávamos deles de 10 em 10 minutos?! Pois com certeza! Repetíamos expressões que eles usam?! Sim sim!!
Mas valeu a pena os dias sem eles?! ABSOLUTELY!!! Eles divertiram-se com os avós (grata por eles!), estiveram muito bem, e nós pudemos fazer coisas que com eles não seria possível. Daqui a uns anos, vamos viver estas aventuras com eles. Não tenho a menor dúvida. Mas por enquanto, sabe bem recarregar baterias, beber cultura pelos olhos e registar as memórias para mais tarde lhes mostrar. :)



Pais de fim-de-semana sem stress... e sem filhos! Parte 1

Claro que as opiniões se dividem, como se dividem em tudo o que tem que ver com crianças e a sua educação. Claro que mesmo que nós estejamos convictos das nossas opiniões, há sempre alguém que acha por bem dar a sua opinião acerca da forma como nós estamos a criar os nossos filhos. E muitas vezes nós também não nos retraímos de dar uma opinião não solicitada, pelo que o mal não está só nos "outros".

Mas no assunto de "férias sem filhos" as opiniões dividem-se tal Mar Vermelho sob as mãos de Moisés. Uns advogados do "nunca na vida! Se os tive, andam comigo para todo o lado!" enquanto outros vão mais no caminho "os pais merecem algum tempo longe dos filhos! Férias sempre sem crianças! E não tem mal nenhum!".

Nós aqui no "sem-stress" andamos, como tentamos sempre, no meio termo. Enquanto eles foram muito pequeninos, mesmo devido à escolha da amamentação como forma de os alimentar, claro que eles andaram sempre connosco. Mas agora, estão naquela idade em que, por um lado, aborrecem-se de andar muito e de ver coisas que não lhes interessa e, por outro lado, mal vão guardar memórias do que virem. Por isso decidimos que passear com eles sim, muito, "cá dentro". Para o "estrangeiro" irão quando realmente aproveitarem e apreciarem o facto estarem longe do seu país.

E sim, sabe muito bem estar a namorar durante uns dias, só nós dois.

A aventura dos "papis" em Londres.


Pois que o dia de S. Valentim veio e foi e cada um dos "papis" ocupado com as suas coisas. Pois que não pode ser, não sr! Então a "mami" lá convenceu o "papi" que estava na altura de regressar a Londres, 12 anos depois de uma primeira visita. Já tardava! E olha que bem, o meu actor britânico favorito está com uma peça na East End! Que coincidência!!!

Ida na low cost, pois claro, estadia num hotelzito mais ou menos. E ficou quase tão caro como ir ao Algarve e voltar. De autoestrada, claro.

 
 Chegamos a Londres de autocarro. Foi mais tempo que uma viagem de comboio, mas deu para ver algumas vistas. Por exemplo, passamos por Baker Street (e quantas coisas chamadas "não-sei-quê" Sherlock Holmes) onde eu estava à espera que aparecesse de repente o Benedict Cumberbatch e o Martin Freeman numa esquina (pesquisem quem são os srs que vale a pena). Mas não.
Passamos pelo Regents Park e pela Mesquita Central de Londres. E passamos por Hyde Park. E estava SOL!!!

Quando saímos do metro na estação mais perto do nosso hotel, damos conta o quão no centro estamos. Perto da Torre da BBC e da UCL (University College of London) e ficamos logo mais descansados. Se tivéssemos algum problema médico, era ir até ao fundo da rua. :)
Já estava a entardecer, e embora com um vento geladinho, quasi cortante, começamos a dar uso às pernas e lá fomos nós até ao Tamisa.

  
O National Theatre ao fundo.



Fresquinho!? Só um poucochinho! :)












  O Gabriel diria: Olha o "Big Bentley"!!
London Eye ou a Roda, como eu lhe chamo.


















 E o que eu gosto do Big Ben?? Se pudesse tinha um na sala! E a roda não é nada feia, não sr.

Passamos por um obelisco o que nos deixou a pensar: as pessoas que o fizeram viviam num tempo e espaço da história em que usavam a escrita e tinham inclusive canalização para água quente e fria; na mesma altura, o povo da ilha onde nos encontramos andava vestido de peles e a viver em grutas ou construções básicas. E agora, olha onde ele está...
Obelisco




Mas o caminhar e o ar fresco já estavam a apertar e procuramos algo para comer: fish and chips!! E estava tão bom!!








E isto passou-se.
A decisão para sábado era entre ver museus (que na maioria são gratuitos) ou passear. Quando acordamos vimos que tinhamos sido bafejados com a sorte e estava, novamente, SOL!! Hum... Demasiado sol. :D

Ao ponto de acharmos melhor entrar na loja de roupa barata, começada por P, acabada em k e que tem no meio rimar e compramos uns óculos por 2 libras cada. Nice!
Academia Real de Artes Dramáticas.

E não ficamos fantásticos com eles?! Claro que não conseguia parar de tirar fotos ao "papi", de tão bem que lhe ficam os óculos, claro! :)
Avante com o passeio!

RADA - Royal Academy of Dramatic Arts: toda a gente estudou ali!!




Próxima vez, é isto que vamos ver
Chinatown... China em Londres

O maluco do Shakespear na Leicester Square, o coração dos teatros em Londres
 E caminhar pelas ruas boémias do Soho? Mesmo de dia é fenomenal!

Wellington, lá bem no alto, na Trafalgar Square

St Martins' church :)

National Gallery. Fica para a próxima também


Palácio de Buckingam à pinha para ver a mudança da guarda.

























 E fomos parar ao Big Ben outra vez.






Sexy!!!



Sexy nº2!!

















 Vá lá! Sol, em Londres?! Tem de haver amor no ar!!



Raio do Relógio é giro!!














Durante o dia a Roda também é gira.













E começamos a andar. E andamos. E andamos... e andaaaaaaaaaaaaammmmmmmooooooossssss... Mais precisamente 3,200 km (2,6 milhas).
Do Big Ben (A) à Torre de Londres (B)


Mas as vistas são maravilhosas! O Tate Museum, o National Theatre e todos os edifícios novos, espelhados, da margem sul do Tamisa. Muito, muito bonito.

Torre de Londres. Da próxima etc...













Tower Bridge












De um lado, a Torre de Londres com séculos de existência. Do outro...

The Pinnacle

Tenho de procurar as fotos antigas, mas não tenho dúvidas que nestes 12 anos esta foi a parte de Londres que mais mudou. Se para melhor ou pior, tudo é questionável. Sem dúvida que a arquitetura dos edifícios é fenomenal. Se descaracterizou a zona (The City como lhe chamam), sem dúvida também.
 
 E depois apanhamos o metro para o hotel, que estávamos muito cansados e a noite ia ser de grandes emoções.

Parte 2 da aventura a seguir....