quarta-feira, 7 de março de 2012

And we're back! Com o pilas nº 2!! :D

Não só de volta ao mundo do blog mas também às considerações acerca de ter um bebé e o que isso envolve. Sim porque o "pilas nº2" vem a caminho! E já não falta muito! :)

As reacções a esta gravidez foram muitas e diversas. O comentário que talvez ganhe seja o típico "então agora é para a menina, não é?", seguido de muito perto por "nesta altura? 2 filhos?".... Ao primeiro comentário respondíamos sempre que não, qualquer que fosse o sexo deste bebé seriamos muito felizes; ao segundo respondíamos que mais dificuldades tiveram os nossos pais e avós e eles criaram os filhos deles.

A verdade é que, em relação à parte económica, é um falso problema. O verdadeiro problema na nossa sociedade hiper-mega-consumista é que que qualquer criança que venha a este mundo tem de ter à sua espera o quarto, berço, alcofa, carro de passeio, porta-bebés, roupa, fraldas, bonecos, mobiles, espreguiçadeira, banheira, troca-fraldas, cadeira de carro, biberons, esterilizador de biberons... and on and on. Tudo, claro, novo, a estrear, desembrulhado da caixa, acabadinho de vir da loja.
Ora, nós não somos assim. O berço do G. foi montado quando ele já estava nos meus braços; o carrinho de passeio foi comprado no EBAY já ele tinha uns 3 meses; banheira, ovo, espreguiçadeira e muita muita roupa foram em 2ª mão e optamos por fraldas reutilizáveis já a pensar que não nos ficaríamos por aqui em termos de prol.

As crianças crescem a um ritmo alucinante. Ainda ontem o nosso piolho me cabia no colo e agora já tem mais de 1 metro de altura! E as coisas de recém-nascido são o dinheiro mais mal gasto que pode existir, simplesmente porque têm um tempo de vida útil de alguns meses, em alguns casos. Por isso não me causa impressão nenhuma dar a roupa que usamos e usarmos as coisas que outros bebés já usaram. Poupamos dinheiro e poupamos o ambiente, que não tem de absorver as toneladas de cadeirinhas de passeio e banheiras que vão literalmente para o lixo para que outras novas se possam fazer.

Depois é um alivio para as pessoas que têm as coisas, que se vêem livres delas. Para quem, como nós, tem casa pequena, sem arrecadação, garagem ou outro espaço de arrumos, ter uma forma de despachar o que não se usa é uma bênção! Por isso, acredito veementemente que assim que "fecharmos a loja" (o que pode ser daqui a 1 a 3 crianças) tudo o que temos será oferecido a quem precisa ou colocado à venda, para que a sua vida continue a ser útil. :)

A outra questão, a do sexo, também ocasionou algumas gargalhadas entre amigos, já que para estes a frase "eu não quero fazer criação" foi muito usada. Se eu queria ter uma menina agora que tenho um rapaz? Não! O que queremos e sonhamos é com uma família grande e feliz, seja ela constituída  por rapazes, raparigas ou um mix dos 2 sexos. É que não queremos mesmo saber! E a verdade é que quisemos saber o sexo do bebé apenas por uma questão prática: compramos mobília de quarto para 2 rapazes ou algo unisexo que dê para um rapaz e rapariga partilharem? Porque de outra forma, não quereríamos saber outra vez, para desconforto de muita gente à nossa volta.
Na verdade, as pessoas que mais querem um determinado sexo geralmente têm o outro. E claro que o desapontamento inicial é muito grande, porque também a expectativa era muito grande. É a velha questão aquando da escolha do Papa: "quem entra Papa, sai Cardeal".

Por nós, estamos felicíssimos por termos mais um menino (ainda que sem nome, mas esse assunto fica para outro dia). Vai com certeza ser bastante diferente do irmão, pelo que não é a questão do "já sabemos o que nos espera". Não. Estamos felizes porque queremos ter outro filho saudável e feliz, independentemente do sexo que tenha! Quando formos ao 3º, acho que não vamos querer saber também. E que felicidade vai ser quer seja um menino! E que felicidade vai ser se for menina! :)

1 comentário:

Anónimo disse...

è assim mesmo! Beijos grandes e muitas felicidades. Adorei o blog.

Mafy